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Suruba sem frescuras: dicas para a sua primeira vez

Universa

12/01/2020 04h00

Foto: iStock

E aí, você já participou de uma suruba? Tem vontade de participar? Nesta coluna, já falei sobre o assunto mostrando o perfil do surubeiro brasileiro e como a orgia é uma das fantasias mais populares do país. Se o assunto te interessa, chegou a hora de deixar o pudor de lado para entender o que você pode fazer para transformar essa experiência em algo super prazeroso.

Para isso, reuni algumas dicas para marinheiras e marinheiros de primeira viagem não passaram vexame nem nervoso na hora da putaria. Sempre lembrando que suruba, assim como qualquer outra modalidade de sexo, é para te fazer relaxar e gozar. Ok?!

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1. Comunicação é MUITO importante

Esta é a primeira dica porque definirá o sucesso da sua suruba, afinal antes de qualquer coisa você precisa abrir o diálogo com todas as pessoas que participarão da festinha. É importante que todos saibam os limites de cada um e que existam regras para manter a integridade física e mental de todos os participantes.

Estamos falando de uma experiência entre adultos e com total consentimento de todas as parte envolvidas. A comunicação clara evitará problemas na hora do vamo vê e deixará todo mundo ainda mais relaxado.

2. Acalme-se

Homens… Primeiro, calma. Segunda, calma. Terceiro, calma. Chegar na suruba com muita sede ao pote pode te prejudicar, gerar mais ansiedade e, possivelmente fazer com que você perca a ereção. Esqueça a ideia de que suruba é performance ou uma competição de quem goza mais vezes, come mais pessoas ou dá mais. Suruba é uma troca em grupo e todo mundo está ali de igual para igual, buscando a mesma coisa.

Sinta o clima da situação, se envolva e deixe envolver. Deixar a calma rolar será o melhor caminho para que você se surpreenda e surpreenda quem estiver com você nesse barco.

3. Compre muito preservativo

Se for organizar a suruba, jamais esqueça de comprar uma quantidade extra de preservativos. Não tem nada mais brochante do que acabar a camisinha na hora mais interessante da experiência, sem contar que é mais segurança para você e para quem participa.

Manter a camisinha também é uma regra de ouro e precisa ser comunicada a todos antes que tudo comece. Se necessário, combine para que cada participante traga seus próprios preservativos. Vale tudo desde que não faltem as camisinhas.

4. Escolha bem quem vai participar

Assim como a comunicação, fazer uma suruba com pessoas que estão na mesma vibe sexual é importante para que tudo ocorra sem problemas, ciúmes, brigas ou situações similares. É bem provável que nem todas as pessoas se conheçam, mas você saberá exatamente quem participará. Tente equilibrar os perfis para que seja gostoso para todo mundo.

5. Mulheres no comando

Em qualquer suruba heterossexual, quem dita as regras e limites são as mulheres. Elas que vão dizer quando começar, quando dar uma pausa ou quando acabar a coisa. Para isso é preciso calma, como disse numa das dicas acima. Consentimento e respeito sempre estarão em primeiro lugar e pode ser que, no meio da coisa toda, a mulher ou alguma outra pessoa desista da putaria.

Caso isso aconteça, tudo bem e o mundo não chegará ao fim.

Por fim, a regra de ouro: ninguém é, nem deve, ser obrigado a fazer algo que não quer. Além disso, participar de uma suruba pode ser uma experiência interessante para entender o seu próprio corpo, limites e desejos sexuais.

E você, tem alguma outra dica ou dúvida? Deixe aqui nos comentários o que você pensa sobre o assunto.

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Sobre a autora

Mayumi Sato é meio de exatas, meio de humanas. Pesquisadora e diretora de marketing do Sexlog quer ressignificar a relação das pessoas com o sexo e, para isso, acredita que é preciso colocar a mão na massa, o que inclui decodificar o comportamento humano. Ao longo dos anos, estudando e trabalhando com o mercado adulto, passou a fazer parte de uma rede de mulheres interessadas e ativistas no assunto, por isso sabe que não está – não estamos – só. Idealizadora do cínicas (www.cinicas.com.br) e feminista sex-positive.

Sobre o blog

Dados e pesquisas sobre sexo e o comportamento dos brasileiros entre quatro paredes. Muita informação, tendências, dados – e experiências próprias! - sobre o assunto. Um espaço para desafiar tabus e moralismos em torno do sexo.

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