E o tesão na quarentena, como fica?
Universa
22/03/2020 04h00
Photo by Charles Deluvio on Unsplash
Que o distanciamento social, nesse momento de pandemia do Coronavírus, é extremamente importante, nós já sabemos. Mas, como fazer quando nem sempre o seu cérebro e o seu… hmmm… corpo, estão completamente conectados?
É preciso criar estratégias para sobreviver às próximas semanas e aguentar ficar sem encontrar um contatinho, sem marcar aquela cervejinha no fim do dia, flertar na balada e muito menos transar por aí.
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Ainda bem que vivemos no futuro e a internet rápida é uma realidade, não é mesmo?
Pra saber como a galera está dando conta daquele tesão acumulado nas partes baixas do corpo, tratei de perguntar – lá no Sexlog.com – o que as pessoas acham de sexo virtual.
A pesquisa foi feita com 4.237 pessoas e, aparentemente, não tem ninguém morrendo com o tesão reprimido:
77% já fizeram sexo virtual
75% também já experimentaram o sexting (troca de mensagens picantes entre duas ou mais pessoas)
76% fizeram sexo virtual pela última vez com uma pessoa que conheceram online
14% com namorado (a) que mora ou estava morando longe
10% com parceiro que estava viajando
88% chegaram ao orgasmo durante o sexo virtual (que delícia!)
Para 6% faltou pouco para o clímax e 6% não chegaram (ah, que triste)
62% escolheram praticar sexo virtual porque estavam longe da pessoa com quem queriam transar
41% por curiosidade
35% para apimentar o relacionamento
12% por tesão e outros motivos variados (seria a quarentena?)
Por fim, essas são as práticas mais comuns para quem está cheio de amor pra dar , mas não pode sair de casa – e fica essa dica para quem está longe e/ou não pode tocar no crush nesse momento de quarentena:
Fonte: Sexlog.com
Se a gente levar em consideração que orgasmos melhoram a imunidade, parece que temos uma possibilidade de mantermos a nossa sanidade mental e física pelos próximos dias. Bora usar a tecnologia a nosso favor!
Sobre a autora
Mayumi Sato é meio de exatas, meio de humanas. Pesquisadora e diretora de marketing do Sexlog quer ressignificar a relação das pessoas com o sexo e, para isso, acredita que é preciso colocar a mão na massa, o que inclui decodificar o comportamento humano. Ao longo dos anos, estudando e trabalhando com o mercado adulto, passou a fazer parte de uma rede de mulheres interessadas e ativistas no assunto, por isso sabe que não está – não estamos – só. Idealizadora do cínicas (www.cinicas.com.br) e feminista sex-positive.
Sobre o blog
Dados e pesquisas sobre sexo e o comportamento dos brasileiros entre quatro paredes. Muita informação, tendências, dados – e experiências próprias! - sobre o assunto. Um espaço para desafiar tabus e moralismos em torno do sexo.