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Mayumi Sato

Não é sacanagem: sexo faz bem para o coração (literalmente)

Universa

06/10/2019 04h00

Photo by bruce mars from Pexels

Um ataque cardíaco, em qualquer momento da vida, é algo sério e traumático especialmente para aqueles que sobrevivem à situação. Mas e se eu disser que uma vida sexual mais ativa pode aumentar a expectativa de vida de quem já passou por um infarto? 

É o que descobriu uma pesquisa, publicada em agosto deste ano, no American Journal of Medicine. O estudo foi feito com pessoas que viveram um ataque cardíaco em 1992 e 1993, sendo monitorados durante todo o ano de 2015.

Entre os pacientes, quem transou diversas vezes por semana apresentou 27% mais chances de sobrevivência. Os que transaram uma vez por semana, 12% e quem tinha uma frequência menor de relações sexuais marcou 8%. 

Para quem transou em torno de uma vez por semana, no espaço de tempo logo após o ataque cardíaco, a taxa é de 37% mais chances de sobrevivência.

Para os pesquisadores, os benefícios estão mais associados à relação íntima e os benefícios deste sentimento do que ao ato sexual em si.

Curiosamente, neste caso contradizendo o que o senso comum indica, transar faz muito bem para o coração e, consequentemente, para o corpo. Portanto, transe!

E você, o que acha da pesquisa? E como anda o seu coração? 😉

Sobre a autora

Mayumi Sato é meio de exatas, meio de humanas. Pesquisadora e diretora de marketing do Sexlog quer ressignificar a relação das pessoas com o sexo e, para isso, acredita que é preciso colocar a mão na massa, o que inclui decodificar o comportamento humano. Ao longo dos anos, estudando e trabalhando com o mercado adulto, passou a fazer parte de uma rede de mulheres interessadas e ativistas no assunto, por isso sabe que não está – não estamos – só. Idealizadora do cínicas (www.cinicas.com.br) e feminista sex-positive.

Sobre o blog

Dados e pesquisas sobre sexo e o comportamento dos brasileiros entre quatro paredes. Muita informação, tendências, dados – e experiências próprias! - sobre o assunto. Um espaço para desafiar tabus e moralismos em torno do sexo.

Mayumi Sato