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Mayumi Sato

Dia do Sexo no isolamento: fetiches e fantasias para você realizar em casa

Universa

06/09/2020 04h00

Hoje é Dia do Sexo e, apesar de não ser um dia santo, tampouco feriado nacional (uma falha grave do nosso sistema), faz sentido que nós – entusiastas do tema – celebremos como for possível dadas as circunstâncias pandêmicas atuais.

Dito isso, trouxe algumas sugestões para que você comemore o Dia do Sexo no conforto do seu lar, praticando o isolamento social e ainda assim se divertindo pra valer. Ah! Tem dicas para pessoas solteiras ou acompanhadas. Ou seja, não é pra deixar ninguém de fora.

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Bora então para a lista de fetiches e fantasias pra realizar em casa, durante a quarentena:

  • Exibicionismo: um fetiche comum, que consiste na excitação em ser observado(a) e excitar quem observa, não necessariamente relacionada a nudez (mas muito comum também). Algo fácil de realizar no dia a dia, mas que acabou se tornando complexo com as orientações de distanciamento social. A nossa sorte é que hoje em dia dá pra fazer isso a partir de um celular ou webcam. Só é importante seguir algumas regras básicas para não se expor a riscos que podem ter impactos para além do virtual, como: usar plataformas seguras, com ferramentas de proteção como marcas d'água pra evitar o vazamento da sua imagem (nada de sair ligando skype ou a live do insta hein!)

Neste vídeo, o Pintoche traz 10 dicas essenciais pra quem quer se exibir por aí:

  • Voyeurismo: para cada exibicionista há de existir um voyeur, que é justamente a pessoa que se excita em observar, sem fazer questão de participar da cena de alguma forma. Olhar é o ponto alto da prática!

  • Sexting e mensagens de voz excitantes: o conceito de sexo vem sendo ampliado a partir da popularização de novas tecnologias. Não dá mais pra limitar sexo a uma interação ao vivo quando somos capazes de nos excitar e gozar juntos a partir de sentidos como a visão, trocando mensagens de texto picantes, e a audição, com áudios super safados. Se você está sem inspiração, a dica é ouvir alguns contos eróticos por aí. Você vai ver que não precisa estar ao lado do ser desejado para levá-lo(a) à loucura!
  • DP com sextoys: a dupla penetração é um tema super popular nos sites de pornografia, mas tirá-la da fantasia para a realidade pode ser um pouco mais complicada. Uma opção é tentar com sextoys. Dá pra usar ânus e vaginas, ou seja, não tem limitação de gênero aqui e tampouco diz respeito à orientação sexual. Basta escolher os sextoys certos e respeitar os limites do próprio corpo!

Aqui o Pintoche aparece de novo pra tirar algumas dúvidas da galera sobre sexo, incluindo o tal do DP:

  • Homens usam calcinha, mulheres usam cueca: um fetiche conhecido como crossdressing, onde a excitação está em vestir roupas íntimas tradicionalmente relacionadas ao sexo oposto. Também chamado de Sissy ou CDzinha, o primeiro termo mais relacionado ao fetiche de submissão e o segundo mais a ver com o próprio indivíduo mesmo (ou seja, não requer a interação com mais ninguém para que a excitação ocorra).

  • Gimnofilia: esse é o fetiche de transar de roupas, sem nudez. Então, veja bem. Longe de mim sugerir que você saia do isolamento pra transar por aí, mas caso aconteça, lembre-se que é possível transar vestido e isso pode muito bem incluir o uso de máscara 🙂

  • Dogging: outra alternativa pra quem não tá conseguindo ficar só dentro de casa, mas que pode ser uma opção um pouco mais segura pra tempos de pandemia. O dogging é uma prática bem comum que envolve pessoas transando ou se exibindo dentro de carros enquanto outras pessoas observam do lado de fora. Com máscara, distanciamento mínimo e vidros fechados (e, claro, praticado em locais e horários em que as pessoas já se reunem pra isso), pode apimentar a vida de casais, por exemplo, que estão sedentos por uma aventura!

  • Sinforofilia: por fim, essa é nova pra mim também! Mas há quem se excite assistindo/observando tragédias, ou seja, basta ligar a tv, né? 🙁

E você, como pretende comemorar o Dia do Sexo? Conta pra gente nos comentários!

Sobre a autora

Mayumi Sato é meio de exatas, meio de humanas. Pesquisadora e diretora de marketing do Sexlog quer ressignificar a relação das pessoas com o sexo e, para isso, acredita que é preciso colocar a mão na massa, o que inclui decodificar o comportamento humano. Ao longo dos anos, estudando e trabalhando com o mercado adulto, passou a fazer parte de uma rede de mulheres interessadas e ativistas no assunto, por isso sabe que não está – não estamos – só. Idealizadora do cínicas (www.cinicas.com.br) e feminista sex-positive.

Sobre o blog

Dados e pesquisas sobre sexo e o comportamento dos brasileiros entre quatro paredes. Muita informação, tendências, dados – e experiências próprias! - sobre o assunto. Um espaço para desafiar tabus e moralismos em torno do sexo.

Mayumi Sato