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Mayumi Sato

Já pensou em ter ou ser Sugar Baby? Conheça 4 tipos de relações com elas

Universa

24/11/2019 04h00

Imagem por Pexels

Já ouviu falar em sugar daddy ou sugar mommy? Esses são os termos usados para definir homens e mulheres, geralmente com idade entre 40 e 70 anos, que gostam de se relacionar com pessoas mais jovens e proporcionar-lhes um estilo de vida luxuoso, com presentes e mesadas. Ou seja: uma pessoa que curte bancar a outra.

 Essa relação não costuma envolver apenas a parte financeira, mas pode incluir sexo, dominação e poder.

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 Há quem diga que se trata de um nome novo para uma profissão antiga, a prostituição. Outros defendem que, por não ser apenas uma relação comercial, trata-se de algo totalmente diferente.

O que eu descobri, através de um estudo publicado no jornal Sociological Perspectives, dos EUA, é que a relação entre sugar daddies e sugar babies (quem recebe os mimos) pode realmente ter diferentes formatos. Alguns deles totalmente baseados em sexo e dinheiro até os platônicos. Confira alguns:

Amor pragmático: são os relacionamentos em que a baby busca um parceiro para ser o seu provedor;

Amizades açucaradas: não envolve sexo, mas apenas uma troca de presentes e dinheiro;

Amizades açucaradas com benefícios: relacionamentos em que os dois saem juntos para jantar, assistir filmes e passar tempo junto, como amigos, e também fazem sexo;

Encontros açucarados (mais comum): relacionamentos com interações sexuais, não necessariamente sexo, cujo objetivo é ter uma companhia para viagens e eventos de trabalho;

Apesar dessas relações dividirem opiniões, existe aqui algo feito de forma consensual e clara para os dois lados. Pessoas que sentem prazer ao bancar outra ou ao estar na posição de pai/mãe e de dominação, existem aos montes e vivem com liberdade seus relacionamentos. E no fim, o importante é isso, não é?!

E você, vive uma relação sugar daddy/mommy e baby? Viveria? O que pensa do assunto? Não esquece de deixar o seu comentário.

Sobre a autora

Mayumi Sato é meio de exatas, meio de humanas. Pesquisadora e diretora de marketing do Sexlog quer ressignificar a relação das pessoas com o sexo e, para isso, acredita que é preciso colocar a mão na massa, o que inclui decodificar o comportamento humano. Ao longo dos anos, estudando e trabalhando com o mercado adulto, passou a fazer parte de uma rede de mulheres interessadas e ativistas no assunto, por isso sabe que não está – não estamos – só. Idealizadora do cínicas (www.cinicas.com.br) e feminista sex-positive.

Sobre o blog

Dados e pesquisas sobre sexo e o comportamento dos brasileiros entre quatro paredes. Muita informação, tendências, dados – e experiências próprias! - sobre o assunto. Um espaço para desafiar tabus e moralismos em torno do sexo.

Mayumi Sato