Diminuiu a desigualdade em função de gênero, aponta pesquisa. Será?!
É injusto e revoltante, mas mulheres ganham salários mais baixos que os homens. Nos últimos anos, entretanto, esta diferença vem diminuindo –embora o caminho ainda seja longo. E novos números retratam isso.
Eles vêm do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o índice mostra o grau de progresso de um país em termos de desenvolvimento humano. É por meio dessa régua, por exemplo, que as nações são classificadas como desenvolvidas, em desenvolvimento ou subdesenvolvidas.
Veja também:
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De acordo com o último levantamento feito no Brasil, de 2016 para 2017, a renda dos homens caiu de 0,818 para 0,814, enquanto a das mulheres subiu de 0,658 para 0,660. Pode parecer confuso, mas é simples. O índice apresenta uma escala de 0 (baixo desenvolvimento) a 1 (alto desenvolvimento). Portanto, embora o crescimento na renda feminina não seja o ideal, ele se mostra expressivo quando consideramos que este número representa uma escala nacional.
Outro fato interessante é que em levantamentos anteriores as mulheres já possuíam índices superiores aos dos homens, por exemplo, no quesito educação. Entre 2016 e 2017, esta diferença está ainda maior e as mulheres continuam estudando mais que os homens.
No entanto, a renda deles continua sendo maior.
O caminho ainda é longo para que homens e mulheres ganhem de forma equivalente, mas esses dados mostram como a realidade brasileira está mudando, ainda que lentamente. Quem sabe um dia, o país se torne mais justo com as mulheres?
Se você tem interesse em conferir o estudo completo, acesse: www.atlasbrasil.org.br.
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